sábado, 14 de julho de 2007

Schwarzenegger avisa Estados Unidos dos perigos económicos das alterações climáticas

O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, afirmou hoje em Miami que a economia e o meio ambiente estão relacionados e os Estados Unidos não podem permitir que a natureza seja destruída.

- Não teremos economia se destruirmos nosso meio ambiente - afirmou Schwarzenegger diante na Cúpula da Mudança Climática, um encontro de dois dias que terminou hoje, reunindo acadêmicos, cientistas, ambientalistas e empresários de todo o mundo.

Antes do discurso de Schwarzenegger, o governador da Flórida, Charlie Crist, apresentou o ator de origem austríaca como um 'grande líder visionário' na luta contra o aquecimento global. 'São exatamente as que escrevi', brincou o governador californiano sobre as palavras de Crist.

O governante da Califórnia advertiu que o tempo disponível para enfrentar os desafios do aquecimento global e modificar os hábitos de consumo energético é limitado. 'Não podemos gastá-lo mal', afirmou.

- Temos que dizer 'hasta la vista, baby' para o efeito estufa - declarou o protagonista da trilogia 'O Exterminador do Futuro' - em referências às palavras ditas em espanhol por ele no segundo filme - que arrancou aplausos entre os participantes.

Um 'hasta la vista' juntou-se ao entusiasmado governador da Flórida, que hoje assinou três ambiciosas leis para reduzir a emissão dos gases do efeito estufa no estado e potencializar o uso de fontes renováveis de energia eólica e solar.

Ele também assinou outro decreto que busca o avanço do uso de energias alternativas como o etanol e o hidrogênio.

Esta nova política energética impulsionada por Crist marca também o começo de acordos bilaterais com a Alemanha e o Reino Unido. Um porta-voz do governador da Flórida declarou em comunicado que os pactos foram acertados para 'a centralização de medidas climatológicas em benefício mútuo'.

O governador californiano lembrou que 600 cidades americanas já assinaram acordos para reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

Schwarzenegger reconheceu que os interesses desonestos de diversas empresas poderiam fazer com que os esforços para substituir o uso dos combustíveis fósseis e reduzir a poluição sejam em vão.

Ele citou como exemplo uma campanha em Michigan que o acusava de prejudicar a indústria automotiva.

O governador californiano expressou determinação para continuar o projeto de criação de uma Estrada de Hidrogênio para 2010. O plano consiste em traçar uma rede de estações de combustível de hidrogênio ao longo das estradas interestaduais e nos centros urbanos.

A Califórnia foi o primeiro estado dos EUA a comprometer-se com a redução das emissões de gases do efeito estufa, baseando-se no Protocolo de Kioto.

Entre as iniciativas empreendidas por Schwarzenegger - reeleito governador no ano passado - está também a construção de 1 milhão de tetos solares na Califórnia até 2018.

Além disso, destacou que o seu plano de luta contra a mudança climática prevê a redução dos gases do efeito estufa em 25% até 2020, e com maiores reduções até 2050.

Ele aprofundou o significado da luta contra a mudança climática e argumentou que, à margem de ideologias, 'não há um planeta democrata' e 'outro republicano'. 'Há um só planeta, a Terra, e temos a responsabilidade de cuidar dele', disse.

in JB Online

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Vaticano torna-se primeiro Estado com balanço de emissões zero

Através de um contrato com o Vaticano, a Planktos/KlimaFa tem agora a satisfação e a honra de anunciar que a Santa Sé planeja se tornar o primeiro estado soberano totalmente neutro em relação ao carbono e que escolheu os recursos de restauração ecológica para alcançar essa meta histórica. Em uma breve cerimônia em 5 de julho o Vaticano declarou que aceitou a oferta da KlimaFa para criar uma nova Floresta Ambiental do Vaticano na Europa que compensará inicialmente todas as emissões de CO2 da Santa Sé neste ano.

Sua Reverendíssima Eminência, o Cardeal Paul Poupard presidiu o evento e declarou: "Como presidente do Conselho Pontifical de Cultura estou honrado por receber essa doação de líderes da Planktos-KlimaFa. Essa doação significa uma seção inteira de um parque nacional na Europa central que será reflorestado. Dessa maneira, o Vaticano fará sua pequena parte contribuindo para a eliminação de emissões poluentes de CO2 que estão ameaçando a sobrevivência deste planeta.

"Como declarou recentemente o Papa Bento XVI, a comunidade internacional precisa respeitar e estimular uma 'Cultura Verde' caracterizada por valores éticos. O Livro de Gênesis nos conta sobre um início em que Deus coloca o homem como guardião sobre a terra para torná-la frutífera. Quando o homem esquece que é um fiel servidor da terra, ela se torna um deserto que ameaça a sobrevivência de toda a criação..."

A inspiradora orientação do Papa Bento XVI reforça fortemente uma crescente preocupação ambiental do Vaticano articulada pelo Papa João Paulo II em seu Projeto de 2001 Para o Novo Milênio. "Como podemos ficar indiferentes à perspectiva de uma crise ecológica que está tornando vastas áreas de nosso planeta inabitáveis e hostis à humanidade?"

O Cardeal Renato Raffaele Martino, chefe do Conselho Pontifical de Justiça e Paz, reafirmou essa advertência na Conferência do Vaticano Sobre Mudanças e Desenvolvimento Climático em abril último, "Para o ambiente... diz a Criação... O homem deve cultivar e salvaguardar a Criação de Deus."

De acordo com o diretor executivo da Planktos e diretor administrativo da KlimaFa, Russ George, "A crescente liderança ambiental criativa da Santa Sé é criteriosa e profunda. O Vaticano está não apenas reduzindo firmemente suas emissões de carbono com eficiência em energia e energia solar, mas sua escolha de aumento de florestas mistas para compensar as suas emissões mostra um profundo compromisso também com a condição do planeta. Ele defende de maneira eloqüente que a restauração ecológica é uma solução climática adequada para uma cultura de vida."

O Dr. David Gazdag, diretor administrativo da KlimaFa em Budapeste, acrescentou: "Acreditamos que essa iniciativa de Floresta Ambiental reflete claramente o profundo compromisso do Vaticano para com o restabelecimento ambiental e o bem-estar dos necessitados. Além de seus benefícios ecológicos locais e climáticos globais, esses projetos oferecem vários empregos recompensadores ecológicos florestais para comunidades rurais e maiores oportunidades de empregos em turismo ecológico à medida que essas belas regiões florestais amadurecem."

A nova Floresta Ambiental do Vaticano será criada no Bukk National Park da Hungria sob o patrocínio do programa KlimaFa Climate Parks. Suas dimensões serão determinadas pelo uso de energia em 2007 do Vaticano e o sucesso de seus esforços de redução de emissões atuais. A KlimaFa recebeu aprovação EU JI Track 1 para plantar milhares de hectares de novas espécies nativas, florestas de crescimento misto sob proteção permanente dos sistemas de parques nacionais europeus. Seus projetos iniciais estão sendo conduzidos em colaboração com a Academy of Sciences and National Parks Directorate do governo da Hungria.

A Planktos/KlimaFa tem compromissos adicionais de trabalho com o Vaticano e o Conselho Pontifical de Cultura para desenvolver métodos para calcular as emissões de CO2 de igrejas católicas individuais e oferecer opções de restauração ecológica para tornar verdes suas emissões de carbono.

A KlimaFa Kft baseada em Budapeste é a subsidiária de florestas da União Européia da pioneira em restauração ecológica climática Planktos Corp (OTCBB:PLKT) que também tem escritórios nos Estados Unidos e Canadá.

in Portal Fator

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Sardinha assada ao sol

A comida confeccionada com a energia solar vai ser promovida hoje no Algarve durante o IV Encontro de Cozinhas Solares (Ecosol) e o objectivo é demonstrar à população como cozinhar com recurso a energias renováveis.
Uma panela preta e uma espécie de reflectores para captar o calor do sol e fazer ricochete em direcção ao recipiente de metal são os utensílios culinários necessários para conseguir confeccionar uma feijoada, um frango estufado ou maçãs cozidas, apenas com energia solar. “Divulgar a cozinha solar é a melhor forma de divulgar as energias renováveis e de sensibilizar a população mais céptica, porque provam a comida e acreditam que é possível”, explica Celestino Ruivo, mentor dos encontros Ecosol e professor de engenharia mecânica na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Algarve. Existem vários modelos para cozinhar com o sol, como o forno, mas os portáteis com os painéis são os mais indicados para usar em casa, na praia ou num piquenique”, refere o especialista, observando que “Algarve e Alentejo têm condições excepcionais para utilizar a cozinha solar”.
Sardinha assada na telha acompanhada com saladas, camarão tigre, frango estufado, café, banana algarvia frita com açúcar e um bolo para celebrar o IV Ecosol é a ementa do almoço de sábado no Campus da Penha, Universidade do Algarve e que conta com a presença de 30 inscrições e respectivas cozinhas. “O que se pretende é fomentar a troca de experiências entre pessoas que usem estes equipamentos no seu quotidiano doméstico”, conta Celestino Ruivo, fundador da recém criada Associação Internacional de Cozinhas Solares.

in Primeiro de Janeiro

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Alunos brasileiros apresentam projectos de energia solar

Os alunos do 10º período do curso de Engenharia Agrícola da UEG, fazem hoje uma exposição de projetos de aquecedores solares, usando materiais recicláveis. De acordo com a coordenadora dos projetos, Maria Joselma de Moraes, os alunos se dividiram em três grupos para realizar os trabalhos. Segundo ela, com o uso de materiais alternativos é possível economizar até 40% de energia numa residência.Os projetos vão ser apresentados a partir das 16 horas, no Campus da UEG, em Anápolis, que fica na BR-153, km 98.

in Góias Agora

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EDP compra eólica americana

É um dos maiores negócios alguma vez feito por uma empresa portuguesa no estrangeiro: a EDP fechou, esta semana, a compra da «Horizon», uma companhia norte-americana de energia eólica. São 2 mil milhões de euros de investimento, que permitem à EDP saltar para o quarto lugar no ranking mundial das eólicas.

É a última loucura das empresas que produzem electricidade: a energia eólica. Sempre foi usada para, através dos moinhos de vento, bombear água dos furos, mas agora, os moinhos dão lugar às torres de 80 metros de altura, com pás que medem quase 40 metros. No total, cada turbina pesa mais de 200 toneladas.

Tudo para captar a energia do vento, de uma forma limpa, o que vai de encontro à imposição dos Governos para se reduzir as emissões de gases poluentes.

Por isso o interesse é cada vez maior, tal como os investimentos. A EDP deu um salto para o quarto lugar mundial, com a compra da Horizon por 2 mil milhões de euros.

A Horizon está presente em seis Estados, mas tem projectos para se alargar a mais 11. Os norte-americanos partem atrasados, mas o potencial é enorme, afinal, trata-se de um país do tamanho de um continente, com muitos espaços amplos e de ventos favoráveis.

in TVI

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sexta-feira, 13 de julho de 2007

Almoço solar no Algarve

No próximo sábado dia 14 de Julho o Campus da Penha da Universidade do Algarve (UALG) vai ser palco de um almoço para entusiastas da cozinha solar, denominada Ecosol.

A iniciativa é de um professor da Escola Superior de Tecnologia da UALG, Celestino Ruivo, que desde há um ano a esta parte confecciona cerca de 90% dos alimentos aproveitando a energia do sol.

O evento inicia às 9:00 horas com a preparação dos alimentos e de café solar. Depois há uma palestra sobre o tema. O orador é Armando Herculano, engenheiro especialista na matéria. E ainda antes do almoço há uma demonstração sobre como construir cozinhas Ecosol.

Está prevista a participação de 30 pessoas e respectivas cozinhas naquele que será o IV Encontro de Cozinhas Solares (Ecosol). O objectivo é “fomentar a troca de experiências entre pessoas que usem estes equipamentos no seu quotidiano doméstico”, refere o impulsionador do evento.

As pessoas interessadas em participar têm de se inscrever. Para tal devem contactar Celestino Ruivo pelo telefone 918 319 210 ou mail: cruivo@ualg.pt

“As cozinhas solares permitem confeccionar alimentos com o calor resultante do aproveitamento de energia solar. Existem vários modelos, muitos portáteis, sendo estes os mais indicados para usar em casa, na praia ou no campo, para fazer um piquenique, por exemplo”, salienta Celestino Ruivo.

As cozinhas são de um cartão coberto com película reflectora. Podem ter várias formas. E a construção das mesmas é de baixo custo. Celestino Ruivo confessa não perceber “como é que no Algarve, onde há em média 300 dias de sol por ano, ainda não existe um restaurante com cozinha solar, à semelhança do que já acontece no Chile”.

No último ano, e na sequência da participação numa conferência sobre o tema em Granada, Julho de 2006, este engenheiro mecânico de formação tem dedicado muito do seu tempo à divulgação deste tipo de equipamentos.

O seu dinamismo levou a que fosse convidado para ser membro fundador da recém-criada Associação Internacional de Cozinhas Solares, que congrega membros de vários países numa lógica de promover não só a disseminação de informação, mas sobretudo a utilização das cozinhas solares.

A CBS australiana já se interessou pelo trabalho que Celestino Ruivo tem feito junto da comunidade em prol da divulgação das energias renováveis. Hoje, dia 12 de Julho, passa naquela estação televisiva a reportagem feita em Portugal, durante uma refeição preparada para 70 escuteiros em Aljustrel, no passado dia 30 de Junho.

in Região Sul

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Um quarto das casas construídas em São Paulo este ano usarão energia solar

Pelo menos 25% das casas e prédios residenciais que serão construídos em São Paulo neste ano deverão usar aquecedor solar para esquentar a água.

A estimativa da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) leva em consideração que das 44.624 residências que serão entregues aos donos este ano, 11.156 terão três banheiros ou mais e, segundo a nova lei, aprovada pela Câmara Municipal em 5 de julho, são obrigadas a usar energia do sol para aquecer a água.

O mercado de aquecedores solares agradece. Segundo estimativa da Abrava, o crescimento da indústria graças à nova lei deve ser de 20%. Mas os preços do equipamento, que custa em média R$ 1000, não devem aumentar, garante o diretor executivo do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (Dasol) da Abrava, Carlos Faria.

"Muito pelo contrário. Há um aumento da concorrência - só em São Paulo são 40 fabricantes - e o preço deve cair", diz. Segundo ele, apesar de caro a princípio, o uso deste tipo de energia é econômico. "Só com a economia na conta de energia elétrica, a pessoa paga o equipamento em dois ou três anos."

O diretor da Dasol lembrou ainda que os aquecedores produzem a chamada "energia limpa". "Com a instalação dos aquecedores nas novas residências, haverá a redução da emissão de 3400 toneladas de gás carbônico na atmosfera."

Para o presidente do Conselho Deliberativo Instituto Ethos, Oded Grajew, a obrigação do uso da energia solar é "altamente positiva". Grajew é um dos idealizadores do Movimento Nossa São Paulo, que tenta estabelecer estratégias de sustentabilidade para a cidade em parceria com o poder público. "É uma medida preventiva para evitar problemas maiores. Veja o que está acontecendo na Argentina hoje", disse. "A gente espera que outros imóveis não abrangidos por essa medida tomem a iniciativa."

O Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), que tem sede em São Paulo, preferiu ainda não se pronunciar sobre a lei. O professor Orestes Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP), um dos integrantes do conselho, afirmou que o grupo está estudando a lei para então dar uma opinião.

in Globo

Maior central fotovoltaica será construída na Califórnia

A Cleantech América, uma companhia de capital privado, anunciou na última sexta-feira que pretende construir a maior instalação de energia solar do mundo perto de Fresno, na Califórnia.

A instalação de 80 megawatts ocupará 259 hectares e quando estiver terminada, em 2011, será 17 vezes maior que uma instalação existente nos Estados Unidos e sete vezes maior que a maior do mundo, na Alemanha, anunciou a empresa.

Bill Barnes, presidente da companhia, assinalou que o tamanho da instalação no Vale de São Joaquim transformará a Califórnia no líder global dos grandes projetos em energia solar, lugar atualmente ocupado pela Alemanha.

A Cleantech trabalhará juntamente com uma agência pública da Califórnia, a Autoridade de Construção da Califórnia, para realizar essa ambiciosa iniciativa.

A empresa pretende vender a energia gerada pela sua instalação, suficiente para abastecer cerca de 21.000 lares à agência pública Kings River, que pretende levar eletricidade a 12 cidades e dois condados do Vale Central de Califórnia.[1]

A instalação será feita em fases, começando com 10 megawatts em 2009, até chegar aos 80 megawatts en 2011.

in SEGS

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quinta-feira, 12 de julho de 2007

EDP expande eólica para o estrangeiro

A EDP vai fazer dos Estados Unidos a plataforma de expansão para outros mercados, com destaque para as energias renováveis. A Horizon, terceira empresa de energia eólica, cuja compra foi fechada ontem, está já analisar o quadro regulatório em países vizinhos como o Canadá, mas sobretudo o México, anunciou ontem António Mexia. O presidente executivo da EDP reconheceu, durante uma conferência em Nova Iorque, que o México faz sentido nas eólicas, mas também no solar. No Canadá há mais limites à entrada de novos operadores. De resto, a Horizon quer diversificar dentro dos Estados Unidos, tendo já garantido presença em 17 estados.

A expansão da eléctrica portuguesa no mercado das renováveis, com enfoque nas eólicas, vai também ser reforçada na Europa onde estão a ser estudados novos mercados como o italiano, o inglês e o polaco, além de um maior crescimento em França, Bélgica e ainda Espanha, onde a EDP está a negociar a compra da Don.

O negócio das renováveis representa actualmente um terço do valor da EDP, mas esta percentagem vai aumentar no futuro, já que a actividade vai absorver 60% dos investimentos de 11 mil milhões de euros que a empresa tem previstos até 2010. A crescente importância do negócio será acompanhada pela criação de uma nova empresa, a EDP Renováveis que vai integrar todos os activos nesta área. António Mexia admite que esta nova empresa pode ser dispersa em bolsa. A reflexão vai ser feita em 2008, apesar desta não ser uma decisão urgente já que há outras alternativas.

A compra da Horizon, um dos maiores investimentos realizados por uma empresa portuguesa no estrangeiro, foi assegurado por um financiamento de 3 mil milhões de dólares, totalmente assegurado por mais de 20 bancos. Parte do financiamento foi obtida com uma operação que usou os créditos fiscais atribuídos pelos estados americanos às empresas que produzem energia eólica.

O objectivo da EDP nesta área é consolidar a posição de uma das três maiores companhia do mundo em energias renováveis, posição que espera alcançar no final do ano.

Nos EUA, onde terá uma capacidade instalada de 1800 MW até ao final do ano, a meta é atingir os 12% no final da década, o que corresponde a 2800 MW.

Os EUA vão ser o maior mercado mundial para esta energia, e o facto de ainda estarem num estado menos desenvolvido que a Europa, representa grandes oportunidades de expansão para eléctricas europeias como a EDP e a Iberdrola que têm ainda como vantagem acordos de fornecimento com os principais produtores de turbines, um equipamento em que a procura excede a oferta. A EDP tem como meta global chegar aos 7600 MW de potência total instalada em 2010. Mexia não fecha as portas a outros investimentos em energia convencional nos EUA.

in Diário de Notícias

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Prós e contras do etanol e biodiesel

Por Heitor Scalambrini Costa *

Muitos acreditam e manifestam a crença de que o mercado pode ser o responsável pela implantação da filosofia do desenvolvimento sustentável. Acreditam que, com o decorrer do tempo, e com o surgimento de novas tecnologias, os problemas ambientais podem ser sanados e superados, resultando numa melhoria do bem-estar social ou mesmo na diminuição das desigualdades sociais.

O fato é que o desenvolvimento sustentável não pode ser tratado apenas como uma questão restrita a políticas ambientais e tecnológicas. Os problemas da desigualdade social e do modo de produção atual são os obstáculos para se alcançar uma forma de desenvolvimento capaz de preservar o meio ambiente e, ainda assim, proporcionar melhores condições de vida às pessoas excluídas do sistema de trabalho. Um modelo sustentável só será possível a partir da mudança dos modos de produção e de consumo da sociedade.

É a razão capitalista com base no consumismo, no militarismo e na da lógica de acumulação do capital que está levando o nosso planeta - e os seres vivos que o habitam - a uma situação catastrófica do ponto de vista do meio ambiente, das condições de sobrevivência da vida humana e da vida em geral.

A questão central é como vamos mudar o sistema de produção. Na medida em que muda a produção, muda também o consumo. A produção comanda e obriga o consumo. Se há preocupação em mudar a questão ambiental é preciso pensar em mudar o sistema de produção, o modelo atual da civilização ocidental industrializada.

Discutir, portanto, uma mudança na matriz energética que realmente busque preservar a vida e o bem-estar dos indivíduos no planeta tem que levar em conta uma profunda transformação nos padrões atuais de produção/consumo, no estilo de vida, no conceito de "desenvolvimento" vigente e na própria organização de nossa sociedade. Entende-se que, para concretizar uma estratégia em bases sustentáveis, seria necessário investir em alternativas renováveis como a energia eólica, solar térmica, fotovoltaica, marés, ondas e biomassa. Porém, discutir novas fontes de energia implica, em primeiro lugar, refletir a serviço de quem estará esta nova matriz, e levar em conta quem se beneficiará ou a qual propósito ela servirá. Ou seja, energia para quê? E para quem?

Neste contexto, vejamos o que está ocorrendo em nosso país com relação à produção do etanol e do biodiesel. Com base no modelo do agronegócio, que destina grandes extensões de terra para a monocultura, procura-se transformar o Brasil em grande exportador de combustíveis líquidos com o apoio e a ganância de grandes grupos econômicos e fundos de investimentos. Este modelo causa impactos negativos em comunidades camponesas, ribeirinhas, indígenas e quilombolas, que têm seus territórios ameaçados pela expansão do capital.

O que se verifica hoje é a compra de terras por estrangeiros (japoneses, chineses, americanos, franceses, holandeses e ingleses) que estão aportando no país, comprando usinas e formando um estoque de terras que rende uma valorização acelerada, na linha da especulação típica das zonas urbanas. O Brasil entra com a terra, a água, o sol e mão-de-obra barata, enquanto eles colhem, exportam e vendem o produto, aplicando os lucros lá fora. Ficam com o verde da cana e dos dólares e, nós, com o amarelo da fome.

Legalmente, estrangeiros só podem comprar no Brasil o equivalente a três Módulos de Exploração Indefinida - área determinada por legislação específica que varia de acordo com a região do país, podendo atingir até 100 hectares. No entanto, representantes de outros países estão comprando terras brasileiras em abundância. Há uma lei que fala da aquisição de terras por estrangeiros. De acordo com ela, pessoas físicas de outros países só podem comprar mais que três desses módulos através de concessão governamental. Além disso, empresas e pessoas físicas estrangeiras não podem ter, juntas, mais do que 25% da área de um município.

Por isso, florestas públicas e terras estão sendo repassadas a estrangeiros por concessão. Se não defendermos a soberania nacional, o imenso canavial Brasil estará produzindo combustível para os países industrializados que, na defesa de seus interesses, cuidarão da segurança de seus negócios aqui. Ou seja, regressaremos ao estágio colonialista de República, não das bananas, mas da cana.

Em particular, a expansão da cana-de-açúcar no país para produção de etanol pode avançar sim sobre áreas onde atualmente se cultivam gêneros alimentícios, além de colocar em risco a integridade de importantes biomas, como a Amazônia, o Pantanal e a Caatinga. Até agora, não foi feito nenhum estudo aprofundado sobre as conseqüências e impactos da expansão das lavouras de cana e de plantas oleaginosas. Este modelo de expansão da produção de biocombustíveis coloca em risco a soberania alimentar e pode agravar profundamente o problema da fome no Brasil e no mundo, com efeitos perversos para a população mais pobre.

Sem abandonar estas fontes de riqueza para o país, o modelo agrícola a ser adotado deve estar baseado na agroecologia, no zoneamento agrícola e na diversificação da produção. Ele deve ser orientado por um sentido de desenvolvimento, que fortaleça a agricultura familiar e o desenvolvimento regional, e não pela lógica de querer, acima de tudo, transformar o Brasil
em um grande exportador de combustíveis.

Tem se afirmado com insistência, ao longo dos anos, que não existe solução para os problemas urbanos do Brasil sem melhorar a qualidade de vida no campo. Assim, a questão crucial não deve ser plantar isto ou aquilo, mas sim "plantar para quê e para quem". Essas questões, por sua vez, devem estar subordinadas a uma pergunta mais geral: qual padrão de desenvolvimento e de consumo a sociedade brasileira deseja? A produção de biocombustíveis como etanol e biodiesel só faz sentido se melhorar a qualidade de vida do povo.

Não é difícil imaginar os motivos do apetite internacional pelo etanol e biodiesel brasileiro. Resta saber se nos âmbitos público e privado saberemos usar esse potencial de forma criativa e estratégica. Caso contrário, uma vez mais irá prevalecer à lógica do imediatismo, que gera lucros exorbitantes para poucos no início para depois deixar a conta para a sociedade.

in Repórter Brasil - texto da autoria de Heitor Scalambrini Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenador de projetos do Centro de Estudos e Projetos de Energias Renováveis (Naper-Solar)

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Táxi solar dá volta ao Mundo

Louis Palmer, um idealista suíço de 35 anos, já cumpriu uma primeira etapa de seu périplo - de Lucerna a Berlim - à bordo de um veículo de dois lugares movido por baterias solares.

Ao todo, ele pretende percorrer 60 mil km pelo mundo, em 16 meses, e demonstrar que é possível utilizar energias alternativas para amenizar os efeitos das mudanças climáticas.

O automóvel saiu de Lucerna dia 03 de julho e chegou a Berlim no dia 7, primeira etapa de uma volta ao mundo de 60 mil km. Depois de ser notícia na imprensa alemã, o suíço Louis Palmer seguiu viagem para a leste europeu. Depois irá à Ásia, América do Norte e África e regressará pela Espanha, Grã-Bretanha, Holanda e novamente a Alemanha até chegar à Suíça.

"A América do Sul não está em meu itinerário", afirmou Palmer a swissinfo, durante coletiva à imprensa na embaixada suíça em Berlim.

"O fato dos incas terem sido grandes veneradores do sol (que consideravam como um deus) para mim é mais que suficiente para percorrer essa região. Estou muito interessado em viajar por lá", acrescentou.

"Peru, Bolívia e China, contudo, não estão em meu itinerário. Porém, como vou traçando o projeto final durante a viagem, se for convidado por Internet (http://www.solartaxi.com) poderia ir. Assim, em vez de dois anos, prologaria a viagem para três anos, por que não?", afirmou entusiasmado Louis Palmer, enquanto explicava aos jornalistas os detalhes de seu automóvel solar.

As baterias do carro são carregadas com energia solar. De construção simples, o painel integra os elementos de controle mais necessários para a segurança: faróis, buzina, sistema eletrônico, limpador de pára-brisa e nível de carga dos acumuladores. Tem ainda uma tomada de 220 volts para o barbeador, o aspirador ou para recarregar as baterias (em caso de necessidade durante a viagem).

Palmer também utiliza energia solar em sua casa e inclusive fornece parte de sua produção à rede pública da cidade. Esse visionário suíço calcula que durante a viagem gastará o equivalente da energia solar que seu sistema doméstico produz ou seja: 6 mil kilowats/hora. Com essa energia ele carregou as baterias do carro. A outra parte será carregada diretamente com a energia produzida no reboque do automóvel, durante a viagem.

"Isso equivale ao consumo de 0,8 litros de gasolina a cada 100 km de um automóvel convencional", movido à energia fóssil, explicou Palmer.

"O que quero demonstrar nesta viagem é que é possível ter uma mobilidade neutra para o clima do planeta e estou disposto a visitar todos os países (governos e instituições) que queiram saber dessa experiência", afirmou o ecologista suíço.

O projeto de Palmer foi imediatamente apoiado pelo governo da Alemanha. A secretária de Estado Astrid Klug, do Ministério do Meio Ambiente, foi a primeira a acompanhar Palmer em um passeio por uma bairro de Berlim.

"A tração elétrica terá um importante papel no futuro", disse Klug. "Por um lado, possibilita viajar sem produzir gases que provocam o efeito estufa. Por outro, tem um desempenho relativamente alto ao recuperar parte da energia durante a frenagem. Além disso, a eletricidade pode ser usada em todo o espectro das energias renováveis, ao contrário da biomassa nos motores a explosão", afirmou a secretária de Estado.

A Alemanha, que preside este ano o G8 (sete países mais industrializados e a Rússia), quer convencer também, "dando o exemplo", países emergentes como a China e a Índia, de que é preciso "fazer mais pela preservação do meio ambiente se quisermos reduzir pela metade as emissões de gases nocivos", nas próximas décadas.

Se China e Índia alcançarem o nível atual dos países industrializados - 600 automóveis por mil habitantes - as emissões de gases duplicariam rapidamente.

"Essas experiências (como o táxi solar de Louis Palmer) são sempre necessárias para demonstrar o rendimento dos sistemas de tração alternativos", disse o engenheiro Matthias Scheffer, do Ministério alemão do Meio Ambiente.

"Este modelo de automóvel não é para o grande mercado, porém serve para demonstrar que a mobilidade pode ser respeitosa do meio ambiente. Penso que isso permite mostrar aos grandes grupos montadores que é possível utilizar forças de tração alternativas e ajude a estimulá-los a investir para que, em 20 anos, possam fabricar automóveis desse tipo para o grande público. Em 20 anos - este é um prognóstico realista - será possível fabricar automóveis com todos os critérios de segurança e conforto que temos hoje, porém com tração alternativa", explicou Scheffer.

Depois de fazer uma apresentação para estudantes e professores da Universidade técnica de Berlim, Palmer viajou para Dresde e Leipzig, antes de continuar para Praga, onde chegará quarta-feira (11).

Depois passará por Budapeste, Viena e Belgrado antes de entrar na Ásia através de Istambul. Daí seguirá para o Paquistão, Índia, Austrália, Cingapura, China, Japão, Canadá e Estados Unidos. Toda a viagem poderá ser acompanhada pela Internet.

in Swissinfo

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terça-feira, 10 de julho de 2007

Parlamentares açorianos querem mais energias limpas

Um grupo de deputados socialistas propõe que o Parlamento reduza a emissão de gases com efeito de estufa, instalando, se possível, sistemas de produção de energia renovável como painéis solares e escolhendo carros menos poluentes.
As medidas estão incluídas num projecto de resolução, que sugere também que o Parlamento avalie anualmente o seu desempenho ambiental e pondere a plantação de árvores para compensar a emissão de gases como o dióxido de carbono (CO2).
O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, e os deputados Jorge Seguro Sanches, Marcos Sá, Renato Sampaio e António José Seguro assinam o diploma, que já foi entregue e se insere no processo de reforma do funcionamento do Parlamento em curso.
"O Parlamento deve dar um exemplo de preocupação com o nosso planeta e com a nossa economia", defendeu Jorge Seguro Sanches, em declarações à agência Lusa.
De acordo com o socialista, "nos últimos anos já foi feito muito" no Palácio São Bento, "mas é preciso fazer mais no sentido da eficácia energética e da redução da emissão de gases com efeito de estufa".
O artigo 1º do projecto de resolução do PS determina que "a eficiência energética e a redução progressiva das emissões de gases com efeito de estufa" são uma orientação no funcionamento do Parlamento.
A realização de um inventário, reforçado por auditorias energéticas periódicas, e a elaboração de um plano de redução da emissão de gases são as primeiras recomendações estabelecidas no 2º e último artigo.
A "avaliação da viabilidade" de instalar no Parlamento "sistemas de produção de energia a partir de fontes renováveis", como a energia solar, é outra proposta.
O PS recomenda ainda a compra de equipamentos - "lâmpadas, aparelhos de ar condicionado, fotocopiadoras, televisões e impressoras" - de baixo consumo energético e com melhores dispositivos de gestão de energia.
"Na escolha de viaturas oficiais", os socialistas querem que "as emissões de CO2, privilegiando os de menor emissão", sejam um critério.
Por outro lado, aconselham "um sistema de conferências telefónicas e de videoconferência" para poupar deslocações desnecessárias.
Por fim, propõem "um relatório anual" que apresente "dados sobre a quantificação das emissões e as reduções obtidas, avaliando formas de compensação das suas emissões" como a "captura de carbono por reflorestação".
"Não tenho conhecimento de que nos outros parlamentos nacionais haja medidas destas. Não posso garantir que não existam, mas não encontrei", referiu o deputado socialista Jorge Seguro Sanches.
No diploma, o PS considera que num tempo em que "as alterações climáticas e as suas consequências são cada vez mais um tema prioritário" e com o processo de reforma do Parlamento a decorrer "não podia deixar de dar um sinal de preocupação e de exemplo".

in Diário dos Açores

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EDP investe forte no vento americano

A Energias de Portugal (EDP), através da sua subsidiária Horizon Wind Energy, chegou a acordo com a JPMorgan, o ABN Amro e a Morgan Stanley para a participação num conjunto de projectos eólicos. Estes investidores institucionais vão apoiar os investimentos da Horizon nos EUA com 700 milhões de dólares.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP afirma que a sua subsidiária norte-americana acordou hoje "os termos indicativos com um consórcio de investidores institucionais para participação num conjunto de projectos eólicos".

Deste consórcio fazem parte a JP Morgan, o ABN Amro e a Morgan Stanley. Estes investidores vão suportar "cerca de 700 milhões de dólares" dos investimentos que serão feitos em parques eólicos pela Horizon.

"Esta transacção, efectuada no seguimento da aquisição da Horizon por parte da EDP, abrange um portfólio de projectos com uma capacidade instalada líquida de 722 MW", refere a empresa em comunicado.

Uma vez executada, esta transacção "permitirá à EDP/Horizon monetizar os créditos fiscais associados à produção eólica do referido portfolio (‘production tax credits’) e a depreciação acelerada proveniente dos parques eólicos da Horizon em operação", conclui a eléctrica.

in Jornal de Negócios

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domingo, 8 de julho de 2007

Maior central solar será construída nos Estados Unidos

A companhia privada Cleantech America planeja construir a maior instalação de energia solar do mundo, nas proximidades de Fresno, na Califórnia (Estados Unidos). A usina de 80 megawatts ocupará 259 hectares e terá um tamanho 17 vezes superior à da maior existente no país e sete vezes superior à maior do mundo, localizada na Alemanha.

Por comunicado, o presidente da Cleantech, Bill Barnes, declarou que o tamanho da instalação no vale de San Joaquin transformará a Califórnia no líder mundial de grandes projetos em energia solar. Além disso, o documento ressalta que a Cleantech trabalhará em conjunto com uma agência pública do estado, a California Construction Authority, para empreender esta iniciativa.

A companhia planeja vender a energia gerada pela instalação à agência pública Kings River, fornecendo eletricidade a 12 cidades e dois condados do vale central da Califórnia. A usina será construída em várias fases. Começará com 10 megawatts em 2009 e será concluída com 80 megawatts em 2011.

in JB Online

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EDF investe em vento português

A subsidiária da empresa estatal francesa EDF para as energias renováveis, EDF Energies Nouvelles, anunciou que vai investir 500 milhões de euros para construir dois parques eólicos em Portugal, um dos quais será o maior da Europa.
A EDF Energies Nouvelles anunciou ter assinado dois contratos de financiamento no valor total de 500 milhões de euros para a construção de um parque eólico no Alto Minho, com uma potência instalada de 240 megawatts (MW) no valor de 325 milhões de euros, e o outro por 175 milhões de euros para a construção do parque da Arada, com 112 MW. A EDF prevê que os novos parques eólicos entrem em funcionamento em 2008 e 2009. O parque eólico do Alto Minho, situado junto à fronteira espanhola, será o maior parque eólico da Europa, com 120 aerogeradores e uma potência instalada de 240 MW, terá um único ponto de ligação à rede.
Este parque é detido em 42,5 por cento pela EDF e os restantes 57,5 por cento pelos parceiros espanhol Endesa e português DST.
O parque eólico da Arada, no centro de Portugal, com 56 aerogeradores e 112 MW, é detido a 100 por cento pela EDF Energies Nouvelles.
A EDF afirma que estes dois projectos vão reforçar a sexta posição que a sua subsidiária ocupa em Portugal em termos de quota no mercado da energia eólica, onde já detém 144 MW de capacidade instalada bruta. Além da presença nas renováveis em Portugal, a EDF tem 10 por cento da Tejo Energia que possui a central a carvão do Pego, com uma capacidade de 600 MW.
Trata-se de mais um sinal da importância que as empresas estão a ter com o ambiente. É que sendo os parques eólicos de investimento equilibrado e sendo que a rentabilidade do mesmo é a sete anos, logo a curto prazo, logo rentável, pode dizer-se que as energias amigas do ambiente, afinal, compensam.

in O Primeiro de Janeiro

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Mogadouro aquece piscina com sol

A Câmara de Mogadouro vai investir cerca de 100 mil euros para instalar um sistema de aquecimento de água nas piscinas municipais, a partir do aproveitamento da energia solar. Os balneários do parque de campismo também vão ser beneficiados por este investimento que para a autarquia representa uma poupança significativa no consumo de electricidade. O sistema vai ser financiado pelo programa PRIME em cerca de 80 mil euros.

in BCD

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Carregadores a energia solar

dispositivo que recarrega baterias de portáteis com energia solar. O aparelho é um carregador universal híbrido e funciona com energia limpa e gratuita.


O Solio já foi adotado por instituições como a Cruz Vermelha Americana e diversos aventureiros. Além de utilizar energia solar, o aparelho também funciona com eletricidade, através da tomada.

O aparelho também possui uma carga interna que armazena energia por até um ano e possui capacidade para até dez horas de transferência. O Solio é Carbon Free, isto é, para cada unidade fabricada são plantadas árvores no México, Jamaica, EUA, Europa e Índia, a fim de balancear a emissão de gases na atmosfera.

Para mais informações e saber como adquirir o aparelho, acesse o site http://www.multienergy.com.br/.

in Terra

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GE aposta no vento

A GE Energy Financial Services, a unidade de investimento em energias da GE (NYSE:GE), e a Theolia anunciaram hoje a conclusão de uma transação anunciada anteriormente, que irá aumentar de modo significativo os activos em produção de energia eólica da Theolia na Europa, trazendo-lhe capital adicional para financiar o crescimento, e formar uma aliança para ter acesso a adicionais oportunidades de desenvolvimento de projectos eólicos e capacidades de capital estruturado entre as duas empresas. Foram obtidas todas as necessárias aprovações das sociedades e regulamentares, incluindo as dos accionistas da Theolia e da entidade reguladora financeira francesa, a Autorité des Marchés Financiers.

A Theolia e a GE Energy Financial Services irão colaborar numa série de frentes para trazer valor acrescentado a ambas as partes. No desenvolvimento de parques eólicos, a GE Energy Financial Services irá trabalhar com a Theolia, preferencialmente na União Europeia para procurar trazer oportunidades adicionais de crescimento para a Theolia. Espera-se que a Theolia beneficie das capacidades da GE Energy Financial Services na indústria energética e na estruturação financeira, assim como acesso ao financiamento de projectos e aos produtos e serviços energéticos da GE. A Theolia irá fornecer oportunidades de investimento à GE Energy Financial Services, em projectos de desenvolvimento actuais e futuros, assim como acesso a uma equipa de gestão experimentada, especializada no mercado europeu de energia eólica em crescimento.

Numa troca de activos por participações, a Theolia adquiriu os parques eólicos Europeus da GE Energy Financial Services, que possuem uma capacidade instalada total de 165 megawatts, fortalecendo substancialmente a sua posição no mercado na Alemanha e dando à Natenco, a filial alemã da Theolia, uma capacidade adicional de crescimento. Em troca pela contribuição nos seus parques eólicos à Theolia, a GE Energy Financial Services recebeu 5.250.000 novas acções da Theolia. Como parte da transação, a GE Energy Financial Services fez igualmente uma contribuição de capital de 20 milhões para apoiar a ambiciosa estratégia de crescimento da Theolia em troca de 1.212.000 novas acções da Theolia, e foi-lhe concedida opção de compra sobre 3.000.000 acções adicionais da Theolia. Como resultado, a GE Energy Financial Services possui uma participação de 17.03% na Theolia.

A GE Energy Financial Services é representada na Administração da Theolia por Andrew Marsden, Director-Geral e Director das actividades europeias da GE Energy Financial Services, e Yves Menat, Presidente e Director-Geral da GE Energy Products Europe.

Jean-Marie Santander, director-executivo da Theolia, disse: Eu tenho orgulho na Theolia. Esta parceira estratégica com a GE Energy Financial Services reforça a nossa posição no mercado. Permite-nos acelerar o nosso desenvolvimento e também adiciona sinergias de criação de valor. Desde o anúncio do nosso acordo, em Fevereiro, os profissionais do sector encaram-nos como um concorrente principal. Vemos muito mais oportunidades todos os dias. Eu prevejo que, em breve, o desempenho da Theolia irá reflectir os resultados positivos desta sinergia.

in Business Wire

Alex Urquhart, Presidente e Director-Executivo da GE Energy Financial Services, disse: A nossa colaboração com a Theolia enquadra-se na estratégia de crescimento da GE Energy Financial Services para estender o seu compromisso às energias renováveis na Europa. Através da formação de um estreito relacionamento de trabalho com a Theolia, estamos a trabalhar com um experiente agente de desenvolvimento que está bem posicionado para capitalizar as oportunidades no sector europeu da energia eólica em rápido crescimento.

Os prospectos relativos à transação foram respectivamente registados com o número E 07-100, e aprovados com o número °07-190 pela entidade reguladora financeira francesa, a Autorité des Marchés Financiers.

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RePower potencia legislação sobre renováveis

A RePower, companhia alemã alvo da OPA da conjunta da Martifer e da Suzlon, prevê acelerar o ritmo de crescimento com as alterações introduzidas no acordo para as energias renováveis na Alemanha.

O "Renewable Energy Sources Act" apresentado esta manhã pelo ministro federal do ambiente da Alemanha prevê um incentivo adicional de 0,7 cêntimos de euro por Kw/h para as turbinas eólicas cuja energia gerada possa ser integrada na rede, e também a atribuição de novas licenças para a exploração em "offshore".

Fritsz Vahrenholt, presidente-executivo da Repower, prevê um impacto positivo destas modificações. "As alterações previstas tornam os aerogeradores da RePower ainda mais atractivos. Aliás, os nossos produtos sempre foram considerados particularmente compatíveis com as rede".

"Com o bónus de 0,7 cêntimos por Kw/h, os nossos clientes vão beneficiar a duplicar no futuro da elevada experiência tecnológica da nossa empresa, algo que é também reflectida na disponibilidade acima da média das nossas turbinas", acrescentou Vahrenholt.

Relativamente às alterações na utilização da energia eólica "offshore", o responsável afirmou que "mais uma vez, ficou demonstrado que conseguimos o posicionamento correcto com a turbina ‘offshore’ ‘5M’".

"Agora é uma questão de garantir a maior produção possível por forma a conseguir-mos corresponder à procura que esperamos para os próximos anos", concluiu o CEO da RePower, empresa controlada, agora, em conjunto pela portuguesa Martifer e a indiana Suzlon.

Para a RePower, estas novas regras vão resultar num estímulo sustentável para o mercado alemão da energia eólica.

in Jornal de Negócios

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