sábado, 21 de julho de 2007

Galp adianta-se à Iberdrola

O consórcio liderado pela Galp Energia ficou posicionado em primeiro lugar na “Fase B” do concurso público lançado pelo Governo para a atribuição de licenças para a produção de energia eólica. Ao todo, conseguiu uma pontuação de 73,9 pontos, que lhe valeu a atribuição de 400 MW de potência

Já o agrupamento Novas Energias Ibéricas, liderado pela Iberdrola, conseguiu 70 pontos e vai ficar com o lote suplementar, correspondente a 200 MW.

Os consórcios que estavam a concorrer nesta fase foram ontem notificados, pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), sobre esta decisão. O relatório de avaliação apresentado pelo júri encontra-se sujeito a audiência prévia dos interessados, pelo que só depois poderá ser realizada a adjudicação da potência por parte da DGEG.

A primeira fase do concurso foi ganha pela EDP, em Outubro do ano passado. O consórcio liderado pela eléctrica nacional ficou 7,2 pontos à frente da Galp, com uma classificação de 80,6.

in Ambiente Online

Etiquetas:

Aprovado Plano Energético de Sintra

Foi aprovada na última reunião privada da Câmara Municipal de Sintra a versão final do Plano Energético de Sintra (PES), o primeiro plano energético municipal do país. O projecto, que irá arrancar ainda em 2008, vai ser conduzido pela Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES).

Luís Fernandes, presidente da AMES, apresenta o plano como resultado de “um recenseamento do potencial energético do concelho”, revelando ainda a sua provável integração no Plano Director Municipal.

No campo da produção energética, as três grandes apostas do plano passam pela construção de infraestruturas de produção de energia eólica, solar e proveniente da biomassa. A versão final do PES, produzido em colaboração com a Faculdade de Engenharia da Universidade Católica, elege como áreas de intervenção possível a “reabilitação energética do existente”, a “aplicação rigorosa” dos novos regulamentos resultantes da transposição da directiva 2002/91/EC, relativa à eficiência energética dos edifícios e “encontrar os meios para promover a utilização das energias endógenas”.

Num concelho onde “se consome muito mal a energia”, o responsável garante que a própria autarquia pode beneficiar de “grandes receitas” provenientes dos subsídios atribuídos para implementação de parques eólicos. Luís Fernandes salienta a importância das energias renováveis para os sectores terciário e industrial do sector privado” e aponta a eventual venda de créditos de emissões no mercado europeu de carbono como uma vantagem a prazo.

Do lado dos ambientalistas, a medida é vista com bons olhos. Rita Antunes, dirigente da Quercus, “considera que todos os planos energéticos são bem-vindos”. A aposta nas energias renováveis, defende, deve ser aplicada “não apenas à produção de energia eléctrica, mas também de calor”, que pode servir para fins como o aquecimento de águas das piscinas municipais.

As ligações internas nos transportes públicos do concelho são a único ponto que levanta dúvidas aos ecologistas. Rita Antunes “espera que este seja um pano pioneiro com sucesso”, mas alerta para a “percentagem da população que vive e trabalha no concelho” – a quem uma rede de transportes públicos mais eficiente poderia retirar a necessidade de utilização do transporte automóvel, mais poluente.


in Alvor de Sintra

Etiquetas:

Governo estranha omissão de medidas no sector energético no relatório do Tribunal de Contas

O Ministério da Economia estranha que o Tribunal de Contas (TC) não mencione, na auditoria sobre o sector energético, cinco medidas "importantes" tomadas em 2007 nesse mercado, de acordo com um comunicado hoje divulgado.

O gabinete do ministro Manuel Pinho, segundo noticia a agência Lusa, diz que o relatório "omite cinco importantes medidas" tomadas em 2007 no sector em causa, as quais permitiram baixar as tarifas em 3% e foram fornecidas atempadamente pela ERSE (regulador energético) e DGGE (Direcção-Geral de Geologia e Energia) ao tribunal.

Essas medidas são a cessação antecipada dos contratos de aquisição de energia (CAE) e a sua substituição pelos custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC), a regularização do segmento da energia hídrica, a atribuição de licenças para novas centrais de ciclo combinado de gás natural, a separação de propriedade dos activos de transporte de electricidade e gás natural e os leilões ibéricos de electricidade.

A análise efectuada pelo Tribunal de Contas neste relatório de auditoria diz respeito ao período entre 2001 e início de 2007, pelo que pode não ter em conta toda a realidade de 2007.

O ministério da Economia diz ainda que o relatório da entidade que fiscaliza as contas públicas contradiz os comentários da entidade reguladora do sector energético (ERSE). Antes da divulgação pública, o Tribunal de Contas enviou aos ministérios das Finanças e Economia, à ERSE e à Direcção-Geral de Geologia e Energia a versão preliminar do relatório.

Todos responderam à excepção do Ministério da Economia, refere o Tribunal, e todos os comentários apresentados foram exaustivamente analisados, garante a mesma fonte. Depois disso, o tribunal reconhece que, nos casos em que "foi possível e pertinente", foram introduzidas alterações ao texto inicial e adicionadas notas extras com os comentários recebidos.

Ainda assim, o Ministério da Economia considera que o tribunal manteve declarações que contradizem a posição da ERSE.

No relatório de auditoria o Tribunal de Contas diz que foram dados passos para a resolução de questões importantes no sector energético, entre os quais a reformulação do enquadramento legal do sector da energia, o aprofundamento do MIBEL (Mercado Ibérico de Electricidade), o alargamento da possibilidade de escolha do fornecedor de electricidade, a promoção de fontes renováveis e a menor dependência externa.

Em contrapartida, nota que se verifica uma "baixa transparência" nos mecanismos de fixação de tarifas no sector eléctrico, tanto ao nível do consumidor como dos produtores e operadores de rede de transporte; que falta independência à ERSE; e que o mercado de electricidade é pouco competitivo e com baixa concorrência.

in Diário Económico

Etiquetas:

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Mobiliário urbano com energia solar

Durante os jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, a Cemusa lança um novo conceito em tecnologia para mobiliário urbano.

São os abrigos de ônibus dotados de sistema de energia solar. A iniciativa conta com a parceria da Petrobrás, uma das patrocinadoras da competição. Nesse novo sistema os abrigos têm energia renovável, que torna autônoma a geração e auto-fornecimento de energia elétrica.

Dessa forma, os painéis publicitários dos abrigos ganham iluminação noturna a partir da captação e transformação de energia solar acumulada em baterias especiais durante o dia, dispensando sua ligação ao sistema de distribuição pública de energia elétrica.

in Jornal O Debate

Etiquetas:

Capim produz elecricidade

A Dedini Indústrias e Base e a Eletricidade assinaram esta tarde, durante a 5ª edição do Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia Sucroalcooleira (Simtec), contrato no valor de R$ 80 milhões e que prevê a construção da primeira usina geradora de eletricidade a partir do capim elefante. A cultura foi escolhida devido a sua alta capacidade de receber de energia solar e transformar em matéria celulósica, por meio de um ciclo de produção completamente limpo, renovável e economicamente viável.

Para a empresa investidora, Sykue Bionergya, de São Desidério, na Bahia, os benefícios são vários, entre eles, a relação da produção a partir de energia renovável, e não fóssil, gerando a possibilidade de obtenção de crédito de carbono no montante de um milhão de toneladas ano.

José Luiz Olivério, diretor de operações e tecnologia do Grupo Dedini, a usina estará operando a partir de dezembro de 2008 e representará uma das formas mais eficazes e produtivas da utilização de biomassa para geração de energia.

Para a Sykué, os atrativos para o grupo de investidores do negócio são sociais e ambientais. "Nosso objetivo é replicar em 10 vezes a capacidade desta primeira usina, que é de 30 mega watts, chegando a 300", destacou. Contudo, a ampliação da geração de energia não seria na Usina de São Desidério, na Bahia, onde a Dedini começa a implantação da planta.

"Todo o projeto foi elaborado respeitando a legislação brasileira no tocante a geração de eletricidade no mercado livre. Para receber benefícios nos custos da transmissão - que chegam a 10% no valor final da conta - o limite de produção são exatamente os 30 mega watts. Por isto, o grupo pretende investir em outras unidades para alcançar seu objetivo de 300 mega watts", explica a investidora Ana Maria Diniz, representante da empresa.

Segundo o idealizador do projeto, Paulo Puterman, o projeto se encaixa com a proposta de sustentabilidade econômica e social. "Eu acredito que este projeto pode ser um caminho eficaz para a crise anunciada que o Brasil vive na produção e distribuição de energia.

in Gazeta de Piracicaba

Etiquetas:

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Impactes bolsistas distintos na Galp e Martinfer

Os analistas consideram que a vitória no concurso para a atribuição de uma licença de exploração de 400MW de energia eólica tem um impacto "neutral" para a Galp. Já para a Martifer, que participa no consórcio com a petrolífera, o impacto é "neutral a negativo", por o lote adicional de 200 MW ter sido atribuído à Iberdrola.

"Já esperávamos que a Galp vencesse o concurso e já tínhamos incorporado esta capacidade adicional na energia eólica no nosso modelo", afirmam os analistas do BPI Enrique Manrique e Laura Afonso, na nota diária de hoje. O banco tem um preço-alvo de 7,60 dólares e uma recomendação de "manter" para a petrolífera.

Também o BES considera no "Iberian Daily" de hoje que o a atribuição da licença de 400 MW ao consórcio da Galp "já era esperada e já estava incorporada na avaliação", pelo que o impacto é "neutral". O banco tem um preço-alvo de 8 euros para a petrolífera, com uma recomendação de "comprar".

A Galp detém a maior fatia (34%) do capital do consórcio Ventinveste que ganhou o concurso de atribuição de uma licença de exploração de 400MW de energia eólica. Entre os principais participantes do consórcio estão ainda a Martifer com 30% e a Babock & Brown’s Enersis com 33%.

Impacto negativo na avaliação da Martifer

O concurso incluía ainda a atribuição de um lote adicional de 200MW, que se esperava fosse entregue ao vencedor da licença de 400MW, o que acabou por não acontecer, com esta potência adicional a ser atribuída à Iberdrola. O que, para os analistas do BPI, tem um impacto "neutral a negativo" para a Martifer.

A atribuição de um total de 600MW "poderia ser "um ‘trigger’ para as acções" da Martifer. O BPI esclarece que a não atribuição do lote adicional de 200MW torna demasidado "optimistas" as estimativas para a empresa. A licença de apenas 400MW implica uma redução de 15 cêntimos no preço-alvo da Martifer, que neste momento é de 10,75 euros.O banco tem uma recomendação de "manter" para as acções da empresa de estruturas metálicas e energias renováveis.

in Jornal de Negócios

Etiquetas:

Eólica da EDP cresce 58% no primeiro semestre

A Energias de Portugal revelou hoje os seus dados operacionais provisórios referentes ao primeiro semestre deste ano. A eléctrica nacional aponta para um crescimento sustentado dos volumes de energia, sendo de destacar um aumento de 58%, em termos homólogos, na produção de energia eólica.

Segundo o comunicado enviado pela empresa à CMVM, no final de Junho, a capacidade instalada eólica bruta da EDP na Europa aumentou para 1.732 MW, um crescimento de 56% em termos homólogos, "em linha com os objectivos anunciados".

A empresa liderada por António Mexia salienta que a "produção de energia eólica aumentou 58% para 1.403 GWh, com o conjunto de parques eólicos operados pela EDP manter um elevado nível médio de utilização de 28% no primeiro semestre".

Ao nível da electricidade produzida pelas centrais eléctricas da EDP, que operam em mercado liberalizado, verificou-se um aumento homólogo de 3,6%, "suportado no elevado nível de 79% de utilização das nossas centrais a carvão no período, o aumento da produção hídrica e uma redução dos níveis de utilização das nossas CCGTs", refere a empresa.

O volume de electricidade comercializada pela EDP no mercado Ibérico liberalizado caiu 5,7% em relação ao período homólogo. A eléctrica afirma ter sido penalizada "pela forte concorrência das tarifas reguladas", mas considera que esta quebra reflecte também "um aumento significativo da quota de mercado no mercado liberalizado Ibérico".

A empresa acrescenta que a "queda de volumes vendidos no mercado português foi quase integralmente compensada pelo aumento de volumes vendidos em Espanha, enquanto que o aumento em 67% do número de clientes liberalizados da EDP no mercado Ibérico, foi suportado pelo sucesso da oferta da EDP no segmento residencial em Portugal, através da oferta ‘5D’".

No Brasil, durante este primeiro semestre, o volume de electricidade distribuída pela EDP aumentou 4% em relação ao período homólogo, a reflectir o crescimento económico, nomeadamente nas áreas de concessão da Escelsa e da Enersul.

in Jornal de Negócios

Etiquetas:

São Tomé investe em energia eólica

São Tomé e Príncipe vai produzir energia eléctrica através de eólicas com apoio técnico da Alemanha, anunciou terça-feira em São Tomé o ministro são-tomense dos Recursos Naturais, Manuel Deus Lima.

Deus Lima disse que a introdução do novo sistema de produção de electricidade por correntes do vento contará com a assistência técnica de um grupo alemão na base de um estudo preliminar realizado pelas autoridades energéticas do arquipélago.

O projecto previsto ainda para este ano será lançado, numa primeira fase, no distrito de Cauê, situado a 90 quilómetros da capital de São Tomé e Príncipe numa previsão de geração estimada em dois megawatts.

“Há condições climatéricas suficiente para sustentar este tipo de exploração energética face aos altos custos do sistema térmico”, disse Deus Lima.

O projecto visa, essencialmente, a redução de custos de produção de energia por sistema térmico devido à subida de preço de combustíveis, a melhoria da qualidade do produto, anulação de cortes constantes da luz eléctrica, bem como combate a poluição do meio-ambiente.

A Empresa de Água e Electricidade, Emae, controlada pelo governo, através do ministério dos Recursos Naturais, é a única produtora e distribuidora de energia no arquipélago, onde se têm registado sucessivas crises energéticas marcadas por cortes constantes e a má qualidade de fornecimento.

Estima-se que numa procura energética de 15 megawatts em São Tomé e Príncipe, a Emae tem capacidade para fornecer somente 12 megawatts, sendo 80 por cento na base centrais térmicas e os restante 20 por cento em hidroeléctrica sustentado pelos rios Contador e GuèGué.

in MacauHub

Etiquetas:

Energia geotérmica nos Açores cresce 144% até Junho

De Janeiro a Junho de 2007, verificou-se um crescimento da produção de 4,1% comparativamente a igual período do ano transacto.
Neste período a produção de energia geotérmica teve um crescimento de 144,1% em comparação com igual período do ano anterior, passando a representar 22,7% da produção total da EDA, e 42,6% da ilha de São Miguel, a única ilha da região onde esta existe. Este acréscimo é devido à entrada em exploração da nova central geotérmica do Pico Vermelho, em Outubro de 2006.
No período em análise, verificou-se um crescimento de 17,0% de produção hídrica e um crescimento de 4,1% de produção eólica, face ao período homólogo. Estes dois tipos de energia passam a representar, neste período, 7,1% da produção total.
Até ao final deste mês, a produção de energia eléctrica na área de influência da EDA, ascendeu aos 388.164 MWh, sendo 29,8% de origem renovável e 70,2% de origem térmica, 63,0% foi obtida de produção a fuel e 7,2% de produção a gasóleo.
O consumo de energia eléctrica atingiu os 357.384 MWh, traduzindo um aumento de 4,4% em comparação com o ano transacto. Relativamente a este valor de consumo, 37,1% correspondem a consumos em Média Tensão e 62,9% a consumos em Baixa Tensão.
Do consumo total destaca-se o peso de comércio e serviços (incluindo serviços públicos) com 42,6%, os usos domésticos que representam 35,6% e os usos industriais com 17,1%.
O nível de perdas total da EDA foi de 7,9%.

in Diário dos Açores

Etiquetas:

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Consórcio da Galp ganha fase B do concurso das eólicas

A Ventiveste, consórcio liderado pela Galp Energia e que integra também a Martifer, ganhou a Fase B do concurso de atribuição de potência eólica, apurou o Jornal de Negócios Online.

No início de Maio a Galp tinha sido notificada pela Direcção Geral de geologia e Energia do Ministério da Economia, que o agrupamento por si liderado com a pontuação mais elevada, para negociações da "Fase B" do concurso de atribuição de potência eólica.

O concurso público lançado pelo Governo Português prevê a atribuição de 400 a 600 MW de capacidade de injecção e de pontos de recepção associados à produção de energia eléctrica em centrais eólicas. O consórcio liderado pela Iberdrola ficou em segundo lugar neste concurso.

O Agrupamento Ventinveste é constituído pela Galp Energia, com uma participação de 34%, pela Martifer, empresa portuguesa líder no sector das estruturas metálicas, com 30%, a Enersis , empresa portuguesa de energias renováveis, com 33%, a Repower Systems, um dos produtores líderes mundiais de turbinas eólicas, com 1%, e a Efacec, fabricante português de componentes eléctricos, com 2%.

in Jornal de Negócios

Etiquetas:

DST reforça nas energia eolica... e não só

O grupo Domingos da Silva Teixeira (DST) anunciou hoje que vai criar seis novas empresas até final do ano, através de operações de autonomização das unidades de negócio de geotecnia, pedreira, betão armado, madeiras, rochas ornamentais e metalomecânica.

«Queremos autonomizar estas áreas, fomentando o plano de expansão de cada unidade de negócio e, consequentemente, o crescimento da holding, sendo que os directores-gerais de todas as futuras empresas - que serão administradores das respectivas empresas e já estão identificados - são actuais quadros da DST e frequentam uma formação de cerca de 300 horas na Escola de Gestão do Porto», explicou o mesmo responsável.

A aposta da empresa de Braga continua a estar «muito focada no desenvolvimento de competências dos seus técnicos», submetendo-os a processos de actualização de conhecimentos e certificação de competências «em treinos de alta competição», dotando-os assim, de qualificação para mercados sofisticados e para novos produtos e serviços, realçou José Teixeira.

Neste contexto, o responsável da DST esclareceu que a empresa «quer investir 10 milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento (I&D) na área das energias renováveis, nomeadamente na fotovoltaica».

Sobre o desempenho da empresa de construção Domingos da Silva Teixeira (DST) no primeiro semestre deste ano classificou-o como «muito positivo».

Neste período, o volume de negócios aumentou em 40%, para 52 milhões de euros, face a igual período de 2006.

«Com o actual desempenho, a holding da DST, prevê alcançar uma facturação de 140 milhões de euros no final do ano, contra os 100 milhões realizados em 2006», refere a empresa portuguesa.

Segundo o presidente executivo da DST, «além do contributo do negócio da construção, os resultados positivos foram também suportados pela aposta da empresa na área das energias renováveis em Portugal».

O processo de internacionalização da DST está também em curso no âmbito do agrupamento WAY2B, ACE que integra cinco empresas de construção de Braga.

«É objectivo do agrupamento adquirir uma empresa de construção em Espanha e outra na Bulgária, estando a aquisição a ser estudada por entidades financeiras que identificarão empresas com um volume de negócios entre 25 a 50 milhões de euros por ano», adiantou.

O agrupamento WAY2B, ACE está também a desenvolver negócios na área do turismo, tendo já identificados quatro mercados de actuação (Açores, Madeira, Algarve e Brasil).

«Estamos a gerar negócio, através de soluções alternativas», salientou o presidente executivo da DST.

As cinco empresas construtoras de Braga criaram um pacto social que prevê que nenhuma delas possa concorrer sozinha no mercado externo no âmbito da sua actividade principal que é a construção.

Sobre o sector energético, a DST está a fazer investimentos na compra de terrenos para exploração eólica em países onde o processo está mais atrasado, como a Eslováquia, Roménia, Hungria e Brasil, onde a empresa prevê investir 260 milhões de euros.

«A DST está a montar os projecto das energias renováveis sozinha e depois, porventura, convidará parceiros de negócio», antevê José Teixeira.

Actualmente, a DST é a maior empresa de média dimensão no sector da energia eólica em Portugal, sendo sócia da espanhola Endesa e da francesa EDF no maior parque eólico na Europa no Alto Minho, em Portugal.

in Dinheiroi Digital

Etiquetas:

DST reforça nas energia e

Maragogi pode ter eólica portuguesa

O prefeito de Maragogi, Marcos Madeira (PTB), fez ontem um balanço de sua viagem a Portugal. Recepcionado pelo hoteleiro Serafim Silva, um dos diretores do Miramar Maragogi Resort, ele passou 12 dias na Europa, onde conversou com empresários dos setores turístico e imobiliário. Madeira revelou o interesse de um grupo português em construir, no segundo pólo turístico do Estado, 150 vivendas (chalés). O prefeito estuda ainda a possibilidade de instalar em Maragogi um sistema de produção de energia eólica.

in Gazeta de Alagoas

Etiquetas:

Energia solar é popular mas falta aplicação

A associação de comércio da indústria de energia nuclear recentemente perguntou para mil americanos qual fonte de energia eles achavam que seria mais usada para gerar eletricidade em 15 anos.

A escolha mais votada? O vencedor foi o sol, citado por 27% dos pesquisados.

Painéis que convertem a luz do sol em eletricidade têm o apoio da maioria ao redor do mundo – desde a Europa, onde fileiras brilhantes cobrem arranhas-céu e grandes fazendas, passando por Wall Street, onde ofertas de ações para produtores de painéis estão aumentando, até a Califórnia, onde a iniciativa “Milhões de tetos solares” do governador Arnold Schwarzenegger é promovida construindo uma indústria na luta contra o aquecimento global.

Mas apesar de todo o entusiasmo sobre colher luz solar, alguns dos maiores especialistas e investidores de tecnologia solar dizem que mudar essa energia de um nicho para popular – ano passado o sol foi responsável por menos de 0.01% do estoque de eletricidade do país – será improvável sem progressos significantes tecnológicos. E dada a quantidade atual de pesquisa em laboratórios do governo e particulares, não é esperado isso acontecer em nenhum futuro próximo.

Realmente, até mesmo daqui 25 anos, segundo o oficial do departamento de Energia responsável por energia responsável, energia solar poderá totalizar, no máximo, 2% ou 3% da oferta de energia nos EUA.

Enquanto isso, instalações de energia que queima carvão, a fonte principal de emissões de gases ligada ao aquecimento global, mais de uma por semana está sendo construída ao redor do mundo Impulsionada por incentivos do governo na Alemanha e no Japão, assim como um número crescente de estados americanos, as vendas de painéis de silicone foto-elétricos decolaram, ajudando a derrubar os custos de produção e levando à refinação ampliada de produtos.

Mas Vinod Khosla, um proeminente empresário do Vale do Silício focado em energia, disse que os avanços guiados pelo mercado não estavam acontecendo rápido o suficiente para colocar tecnologia solar muito além de um investimento butique.

“A maioria das ferramentas ambientais são brinquedos comparados à escala que realmente precisamos para resolver os problemas do planeta”, disse Khosla


in Último Segundo

Etiquetas:

terça-feira, 17 de julho de 2007

Pai do biodiesel aposta na energia solar

Um celular energético, abastecido com energia elétrica solar, será a peça-chave para fazer os carros se movimentarem daqui a 25 anos. Essa é a previsão do engenheiro químico Expedito Parente, pesquisador que concebeu o biodiesel trinta anos atrás. Hoje ele vê a sua invenção como uma tecnologia fundamental na transição da era do petróleo para a era solar – energia que, segundo ele, será predominante no mundo.

Parente compara o desenvolvimento da energia solar com os avanços da informática nos últimos anos. Acredita que, da mesma forma que hoje é possível armazenar enormes quantidades de informações em um cartão do tamanho de uma unha, será possível guardar megawatts de energia em uma bateria do tamanho de um aparelho celular. “A energia elétrica não pesa, então, o dia em que a gente tiver uma bateriazinha que armazene uma grande quantidade de energia, a gente poderá levar no bolso como o celular”, explica. A evolução dos custos e dos preços para se obter essa tecnologia também deve seguir o mesmo caminho dos computadores: a popularização.

O pesquisador afirma que energia solar irá prevalecer por ser uma fonte limpa, inesgotável e de muita eficiência. Além disso, possui um transporte mais fácil e rápido do que o petróleo – cabos ao invés de caminhões. “Daqui a 30 anos vamos mandar energia elétrica solar daqui para Europa por cabos submarinos”, prevê.

Antes disto ocorrer, no entanto, haverá um período de transição: “O biodiesel vai ser um coadjuvante, vai facilitar essa mudança, vai ser um complemento dessa passagem”, entende. Apesar de posicionar o biodiesel como uma solução imediata para o fim do petróleo, Parente está certo de que o combustível continuará coexistindo na era solar. “Todos os ciclos de energia foram assim. Começou-se com a lenha, depois veio o carvão mineral; mas, mesmo usando carvão, a lenha continuou a ser usada. Então chegou o petróleo, e o carvão continuou a ser empregado”, lembra. Ele defende que sempre houve e continuará havendo a predominância de uma fonte sobre as demais. “A energia elétrica solar vai predominar, mas existirão outras formas, como a eólica e outras energias provenientes da biomassa”, conclui.

O pai do biodiesel é também o criador do bioquerosene de avição. O combustível foi idealizado no regime militar e permaneceu secreto até recentemente, quando Parente resolveu anunciá-lo para o mundo. Em 2005, Parente foi premiado na China pelos seus inventos e, no ano passado, fechou um contrato com a Boeing, em parceria com a Nasa, para retomar as pesquisas do bioquerosene. A previsão é de que o combustível passe a ser utilizado nos aviões em dois anos.

in TV Cidade

Etiquetas:

Células solares aumentam eficiência

Cientistas norte-americanos e coreanos, trabalhando conjuntamente, conseguiram desenvolver uma nova técnica de fabricação de células solares plásticas que poderá dar um verdadeiro impulso no aproveitamento da energia solar para a geração de eletricidade, graças à diminuição dos custos dos painéis solares.

Células solares em série

No novo processo, ao invés de utilizar uma única célula solar como bloco básico, os pesquisadores descobriram como fabricar uma célula solar dupla, ligando as duas em série (in tandem), um esquema no qual as duas células funcionam de forma cooperativa, capturando maior quantidade de energia do Sol.

Todos os painéis solares fotovoltaicos são formados por ligações em série e em paralelo de inúmeras células solares individuais. A diferença agora é que cada "célula solar individual" é, na verdade, uma célula solar dupla.

As novas células solares em série são formadas por duas células solares multicamadas, cada uma com diferentes características de absorção da luz, o que permite que o conjunto aproveite uma faixa maior do espectro da luz que incide sobre elas.

O processo de fabricação gera cada uma das camadas das células a partir de uma solução de materiais semicondutores normais, sem tratamento especial e em larga escala. A solução é formada por polímeros e derivativos de fulerenos.

Óxido de titânio

O segredo da célula solar dupla está em uma camada transparente de óxido de titânio (TiOx) que individualiza e, ao mesmo tempo, conecta a célula dianteira com a célula traseira. A camada de TiOx funciona como uma camada de coleta e transporte de elétrons para a primeira célula e como um substrato para que a segunda célula possa ser construída.

O primeiro protótipo apresentou uma eficiência de aproveitamento da luz solar de 6,5%, gerando até 200 miliwatts de potência por centímetro quadrado de painel solar. Mesmo sendo um dos melhores resultados em termos de eficiência de células solares de materiais orgânicos, os cientistas afirmam ser possível melhorar muito, porque até agora eles estavam preocupados unicamente com a avaliação de funcionamento da arquitetura de células solares em série.

Células solares plásticas

Do lado norte-americano, os pesquisadores foram coordenados pelo Dr. Alan Heeger, um dos três ganhadores do Prêmio Nobel de Química em 2000, justamente pela descoberta e desenvolvimento dos polímeros condutores, que agora foram utilizados na nova célula solar.

Como são finas e flexíveis, as células solares plásticas duplas podem ser fabricadas sobre grandes áreas por um processo de baixo custo semelhante à impressão.

in Inovação Tecnológica

Etiquetas:

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Empreendimento habitacional amigo do ambiente

O empreendimento da Ponte da Pedra, com 101 fogos, projectado por António Oliveira Coelho, foi premiado pelo Instituto Nacional de Habitação. As habitações “amigas do ambiente” permitem a redução dos gastos e a rentabilização dos recursos.

De acordo com os responsáveis do INH o empreendimento “equilibra na perfeição espaços verdes, equipamentos para aproveitamento de energia solar e consumo racional de água”.
O empreendimento da Norbiceta, situado na Rua de Santana, junto à Ponte da Pedra, em Leça do Balio, conta com 101 fogos construídos de acordo com as mais avançadas técnicas de conservação de energia, água e gestão de resíduos.

As habitações foram estudadas para diminuir o consumo de energia para aquecimento e arrefecimento em 20 por cento através da utilização de painéis solares e abertura e fechamento de estores automaticamente controlados por células fotoeléctricas. A espessura das paredes foi estudada para acumular calor no Inverno e manter a temperatura fresca no Verão, minimizando assim os gastos energéticos. Quanto à água, todas as casas serão dotadas de captações de água da chuva para usar nos autoclismos, assim como de mecanismos de controlo do fluxo das torneiras. Para assegurar a ventilação permanente das habitações, o ar entra através de pequenas grelhas situadas por cima das janelas dos quartos e da sala e sai de forma mecânica pelo exaustor da cozinha e pela casa de banho. A optimização térmica das casas foi conseguida através de determinadas características de construção, destacando-se a espessura das paredes. As exteriores diatam 35 cm, o que favorece a criação de massa térmica, e compensa as variações de temperatura no exterior.

As soluções técnicas encontradas são “amigas do ambiente” e resultaram de uma cooperação entre a Universidade de Atenas e a Faculdade de Engenharia do Porto.

in O Primeiro de Janeiro

Etiquetas:

Galp negoceia Alqueva com EDP

A Galp continua a negociar uma parceria com a EDP para a exploração conjunta da central hídrica de Alqueva, através de uma empresa onde a petrolífera participará. O Governo aprovou quinta-feira em Conselho de Ministros (CM) o decreto-lei que desenvolve o regime jurídico aplicável à gestão, exploração, manutenção e conservação das infra-estruturas do empreendimento de fins múltiplos de Alqueva e as bases do respectivo contrato de concessão.

O diploma visa "definir os termos da formalização, mediante outorgação dos respectivos contratos, que deverão regulamentar a relação futura, bem como reconhecer todos os compromissos e direitos legalmente atribuídos para actos legislativos anteriores, à EDIA e a terceiros, com relação às diversas componentes do empreendimento", adianta o comunicado do CM. Ora, um dos terceiro é a EDP, até agora a empresa a quem foi concessionada pelo Estado a exploração de uma das importantes componentes de Alqueva, a sua central hidroeléctrica. Isto quer dizer que aquele empresa que empresa viu os seus direitos históricos reconhecidos, mantendo-se assim como concessionária.

Fora de questão está a hipótese que chegou a ser colocada pelo Executivo, no ano passado, através do Ministro da Agricultura, Jaime Silva, de ser lançado um concurso público para atribuição da concessão da exploração da central. Uma hipótese que levou de imediato a EDP a reclamar os seus direitos históricos. Contudo, o facto de a EDP vir a ter, por ajuste directo, a central de Alqueva, informação avançada ontem pelo Jornal de Negócios e Público, não quer dizer que a Galp não venha a estar também envolvida na exploração da componente eléctrica do empreendimento, disse ao DN fonte ligada ao processo.

Sobre o assunto, a Galp e a EDP não fazem comentários e o Ministério da Agricultura também não. Mas a hipótese de a petrolífera e a eléctrica portuguesa virem a ter a exploração conjunta de Alqueva já tinha sido avançada há alguns meses. Além disso quem ficar com a Alqueva terá que investir cerca de 100 milhões de euros na duplicação da potência da central, um esforço que, a ser partilhado com outra, se torna mais fácil.

Alqueva é para a petrolífera uma peça essencial para se tornar uma empresa verdadeiramente concorrente no sector da electricidade, onde entrou há pouco mais de um ano. Até agora a empresa apenas tem assegurado um parecer favorável da DGGE - Direcção-Geral de Geologia e Energia, para atribuição da licença para a construção de uma central eléctrica de ciclo combinado em Sines. E tem boas perspectivas para ganhar a fase B do concurso para atribuição de uma nova potência eólica entre 400 e 500 MW.

A barragem é uma oportunidade, porque qualquer novo projecto de barragem que venha a ser atribuído por concurso vai demorar uns bons anos a entrar em funcionamento. Baixo Sabor, que pode ser a próxima barragem a construir de raiz no País já está atribuída à EDP, aguardando apenas a luz verde de Bruxelas. E a Galp precisa de entrar rapidamente na produção, se quer tornar-se minimamente competitiva no mercado, adiantam fontes da empresa.

Etiquetas: