sexta-feira, 20 de julho de 2007

Capim produz elecricidade

A Dedini Indústrias e Base e a Eletricidade assinaram esta tarde, durante a 5ª edição do Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia Sucroalcooleira (Simtec), contrato no valor de R$ 80 milhões e que prevê a construção da primeira usina geradora de eletricidade a partir do capim elefante. A cultura foi escolhida devido a sua alta capacidade de receber de energia solar e transformar em matéria celulósica, por meio de um ciclo de produção completamente limpo, renovável e economicamente viável.

Para a empresa investidora, Sykue Bionergya, de São Desidério, na Bahia, os benefícios são vários, entre eles, a relação da produção a partir de energia renovável, e não fóssil, gerando a possibilidade de obtenção de crédito de carbono no montante de um milhão de toneladas ano.

José Luiz Olivério, diretor de operações e tecnologia do Grupo Dedini, a usina estará operando a partir de dezembro de 2008 e representará uma das formas mais eficazes e produtivas da utilização de biomassa para geração de energia.

Para a Sykué, os atrativos para o grupo de investidores do negócio são sociais e ambientais. "Nosso objetivo é replicar em 10 vezes a capacidade desta primeira usina, que é de 30 mega watts, chegando a 300", destacou. Contudo, a ampliação da geração de energia não seria na Usina de São Desidério, na Bahia, onde a Dedini começa a implantação da planta.

"Todo o projeto foi elaborado respeitando a legislação brasileira no tocante a geração de eletricidade no mercado livre. Para receber benefícios nos custos da transmissão - que chegam a 10% no valor final da conta - o limite de produção são exatamente os 30 mega watts. Por isto, o grupo pretende investir em outras unidades para alcançar seu objetivo de 300 mega watts", explica a investidora Ana Maria Diniz, representante da empresa.

Segundo o idealizador do projeto, Paulo Puterman, o projeto se encaixa com a proposta de sustentabilidade econômica e social. "Eu acredito que este projeto pode ser um caminho eficaz para a crise anunciada que o Brasil vive na produção e distribuição de energia.

in Gazeta de Piracicaba

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