segunda-feira, 30 de julho de 2007

Galp quer competir com EDP nas energias renováveis

O presidente da Galp Energia, Murteira Nabo, acredita que a empresa só vai conseguir competir com a EDP na electricidade se entrar nas aquisições, apesar de não fazer, para já, parte dos seus planos.Em entrevista à «Agência Financeira», o responsável da Galp, garante que está a tentar entrar no sector da electricidade por via, por exemplo, do concurso público eólico (já garantido), das centrais de ciclo combinado, promete crescer nesta área. «Estamos a começar e somos pequeninos, mas vamos crescer na área das renováveis, como a eólica ou a energia das ondas.

No entanto, questionado se projectava a Galp como um operador relevante neste mercado, Murteira Nabo respondeu: «Só com as energias renováveis, vai ser relevante, mas não poderá competir com a EDP com grande dimensão, a não ser que entre na área das aquisições».

Mesmo assim, o presidente da petrolífera adiantou que «esse assunto ainda não foi abordado ou discutido». «Por enquanto, a nossa estratégia é de crescimento orgânico, nunca definimos uma estratégia que não fosse por esta via. Vamos crescer muito, mas sempre com uma quota baixa», adicionou.

Depois de estudo sobre EDP, nunca mais pensou fazer nada

Acerca do estudo de uma Operação Pública de Aquisição (OPA) sobre a EDP, o responsável disse que o que «houve foram alguns estudos que não tiveram sequência e que a ideia era uma partilha de activos». «Pôr a Galp a concorrer mais na área da electricidade e a EDP na área do gás. Foi uma simulação que se fez e que a única coisa que correu mal foi vir a público o que não era necessário porque não se confirmou», rematou.

Uma vez não sendo viável esta partilha de activos, Murteira Nabo garante que não surgiram outras opções. «Por enquanto não. O mercado agora está mais calmo, depois de alguma agitação. A Galp nunca mais pensou fazer nada», referiu.

O responsável sublinhou que o plano estratégico da Galp está associado a cinco anos e que é algo que se comprometem a cumprir. «Qualquer coisa que não esteja no plano tem de ser muito bem pensada e discutida e, neste momento, estamos no primeiro ano do plano e não há nada para pensar», concluiu.

in Agência Financeira

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